Flor Solitária…
Não tem cheiro de inocência,
Só de perdição e pecado,
Contra tudo o que era previsível,
Nasceu uma flor no meio da praia.
Alimenta-se do mar, da areia e das
estrelas
E perguntam-se as vozes que passam,
Como pode uma flor conseguir por ali
viver.
Indiferente a quem fala,
Ela abre as
pétalas todos os dias,
Sorri ao mar,
Segue o sol
E agarra-se
com força ao areal.
Como podem as vozes sábias,
Desconhecer que ninguém escolhe onde nascer?
A praia até ali ignorada,
Sorri
envaidecida,
Pois o mundo que tanto gosta de
alcunhar,
Conhece-a agora pela
"Praia da Flor Solitária".
"Praia da Flor Solitária".
Benvinda Neves
Julho 2013
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