domingo, 29 de outubro de 2017

Parabéns à Aldeia de Crianças SOS de Bicesse...

(com alguns dos muitos companheiro de brincadeiras - amigos SOS de infância)

Hoje a minha Aldeia SOS de Bicesse, fez 50 Anos - e tive o prazer de ter sido convidada a sentar-me na mesa de honra e falar em nome dos  ex-utentes.
Fui das primeiras residentes, há precisamente 50 anos - inaugurámos a Aldeia.


Parabéns à Aldeia de Crianças SOS de Bicesse:

Amor e um Lar para cada criança…
É o princípio fundamental das Aldeias SOS.

Não se apaga o passado – vive-se com ele, ainda que toda a nossa vida mude.
Cada criança que chega à Aldeia trás a sua história e essa história é composta de múltiplos sentimentos. Todos, por uma razão ou por outra, vivemos demasiado cedo o drama da separação. Sentimos o desmoronar do nosso mundo, tivemos insegurança, medo perante o desconhecido e saudade dos que amávamos e a vida nos separou.

A Aldeia acolheu-nos, deu-nos casa, segurança, educação, uma mãe, irmãos – uma nova família.

Das melhores coisas da nossa infância SOS – foi o privilégio de ao abrirmos a porta de casa termos dezenas de parceiros para partilhar brincadeiras. 
É um grande prazer recordá-lo.
Não me lembro que alguma vez tivesse sido importante para algum de nós a razão do outro também aqui morar – aceitávamo-nos simplesmente e era sempre motivo de alegria chegar à Aldeia um “menino novo”.

Este é um grande dom que só as crianças possuem – “amam” sem interrogações.

A infância não é um período que passou e deixámos de pensar nele.
Pelo contrário, molda-nos e acompanha-nos ao longo da vida. Todos somos resultado da vivência (do antes SOS, do depois) e da educação que recebemos.
Do conjunto e da nossa personalidade resulta a forma como conseguimos aceitar e ultrapassar adversidades ou como celebramos vitórias.

Hoje as Aldeias além de serem amor e um lar para cada criança – têm caminhado também no sentido de que as crianças que por cá passam tenham as mesmas oportunidades que todas as outras crianças.

Essa é a mudança que considero mais importante das que aconteceram ao longo da vida da Associação. A Aldeia acolhia crianças, dava-lhes a escolaridade obrigatória e cuidava delas até à maioridade. Os jovens no exterior além do apoio das famílias tinham melhor formação e mais oportunidades que os jovens SOS.
A preocupação com o enquadramento social dos jovens é o processo natural de uma família
E nós somos uma família – por isso, só assim faz sentido.

Hoje celebramos os 50 anos da primeira Aldeia SOS em Portugal, a de Bicesse.
Sublinho de uma forma especial os dois marcos que diferenciam as Aldeias de outras instituições. Aqui não se separam os irmãos e temos Mães SOS como cuidadoras.
São as mães SOS que dão colo, educação e também as que directamente sentem as angústias e a revolta dos filhos que recebem. São elas que no dia-a-dia saram as feridas da alma com amor.  

A provar que quem “oferece amor a uma criança, entra no seu coração para sempre” – estão as visitas constantes dos muitos ex-residentes às suas mães SOS e também o facto de ano após ano sentirmos o grande prazer de vir aqui celebrar novo aniversário.


Parabéns à nossa Aldeia de Bicesse, com a minha profunda gratidão às tias fundadoras, que trouxeram para Portugal esta grande instituição.
Gratidão  às mães, aos colaboradores, aos sócios, aos amigos e a todos quantos contribuem para que este continue a ser o LAR de todas as crianças que necessitem.

Benvinda Neves







sábado, 28 de outubro de 2017

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Paredão de Cascais, junto a São João do Estoril....


Paredão de Cascais, 
junto a São João do Estoril....

Visto de cima, junto ao Forte Velho
(abandonado e tristemente transformado em ruínas),
passeio belíssimo.












Benvinda Neves

Nascemos de mãos vazias...


Nascemos de mãos vazias,
partimos de mãos vazias,
que a gente leve o coração cheio...




Benvinda Neves

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"Grupo de Canto e Dança - CCD Oeiras"...


Fazem parte do CCD de Oeiras
(Centro de Cultura e Desporto  - dos trabalhadores 
da Câmara Municipal de Oeiras
e Serviços Municipalizados) e são o
 "Grupo de Canto e Dança - CCD Oeiras"...

Nos trajes levam as cores e o brasão 
da Vila de Oeiras.

Existem desde 1992 e cantam e dançam
musica tradicional portuguesa,
 das várias regiões do país.

Desta vez estiveram a animar a tarde de domingo,
na União Recreativa da Charneca em Cascais.











Benvinda Neves