Voltando ainda a sábado e ao
Grupo Passos com História,
a caminhada começou no
Cemitério dos Prazeres...
que ficamos a saber tem também visitas históricas.
Do que nos foi contado pelo
Carlos Oliveira,
os cemitérios nasceram,
porque as igrejas deixaram de ter capacidade
para aí se enterrarem todos os corpos
e nos cemitérios construíram-se igrejas,
pelo culto religioso aos mortos.
O Cemitério dos Prazeres,
é o segundo maior de Lisboa
e foi mandado construir, a par com o do
Alto de são João, em 1833,
quando a cidade foi vitimada por um surto de cólera.
Como foi construído no lugar onde se situavam
os bairros residenciais aristocratas,
a opulência em vida é reflectida na morte
nos mausoléus e jazigos
de arquitectura monumental e esculturas imponentes,
que ocupam grande parte do cemitério.
Ali encontramos o maior mausoléu particular da Europa,
de D. Pedro de Sousa Holstein, Duque de Palmela,
com cerca de 200 corpos,
cujo exterior recria um templo maçon.
Visitamos também a capela,
onde se situa a primeira sala de autopsias do país,
transformada em Núcleo Museológico desde 2001.
Segundo a lenda o nome Prazeres
resulta de uma fonte antiga,
onde terá aparecido a uma menina
a Nossa Senhora dos Prazeres,
que lhe terá pedido que ali fosse erguida uma ermida.
Também reflectimos sobre o facto de o Cipreste
ser a árvore predominante nos cemitérios:
é resistente, bonita, imponente, de folha persistente
e de raízes rectas - que crescem em profundidade
e não longitudinalmente.
Outra curiosidade,
esta informada pelo senhor da portaria:
este cemitério tem uma colónia de vinte gatos,
esterilizados e ao cuidado dos funcionários,
com o objectivo de ajudarem
no controle de pragas de roedores.
Muito mais haverá para aprendermos,
sobre este lugar onde apesar
da aparente opulência de alguns,
o fim é o mesmo para todos - Ámen.
Fico maravilhada com estes
"Passos com História",
onde aprendo sempre tanto - gostei muito.
Benvinda
Neves
5***********++++++++************. Feliz semana.
ResponderEliminarobrigada. Feliz semana.
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