Sexta-feira dia 27 foi o dia do maior eclipse da lua.
Foi muito anunciado em toda a comunicação social,
pelo que despertou a atenção de todos.
Apesar do céu ultimamente andar coberto de nuvens,
resolvemos que íamos sair para ver a lua.
Carro cheio e escolhemos Belém
para o final do dia, onde nos sentámos junto ao Tejo,
como centenas de pessoas.
Esperámos... esperámos e nada de lua...
Conversa daqui, conversa dali, com piadas e risos à mistura
e eis que um jovem no grupo ao lado
nos mostrou numa aplicação no telemóvel
a lua a nascer lentamente por trás do Cristo Rei.
Só tínhamos que ser pacientes e esperar...
Quase duas horas depois, diz um dos rapazes desse grupo:
"olhem a lua afinal está ali, sobre o pilar esquerdo da ponte"...
Lá redireccionaram as máquinas
que estavam preparadas sobre os tripés
e nós entre gargalhadas, apontamos também na direcção
da modesta lua quase transparente em tons alaranjados,
esfumada no negro do céu
(quase não a víamos).
Não registei a lua - pois não escolhemos o lugar ideal
para o fenómeno, pois esta zona de Belém tem demasiada luz
e também porque precisava de um zoom que não tenho.
Por ironia, teria sido melhor termos ficado em Cascais,
pois era mais visível junto às praias com menos luz,
ou até mesmo à porta de casa.
Entre a decepção e o divertimento,
com algumas anedotas à mistura, reinou a boa disposição
e ficam as memórias de
Um fim de dia junto ao Tejo...
Benvinda Neves
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