e como humanos que somos,
temos tendência para o fazer.
Comparamo-nos a nós e aos outros,
como se tivéssemos que ser iguais
ou como se comparação seja conforto.
Mas há dores que não serão nunca comparáveis
e que não sabemos como confortar,
porque nunca estaremos preparados para elas.
Olhar a tristeza profunda
dos olhos de uma mãe que perdeu um filho,
deixa-nos impotentes perante tão grande dor.
É a contradição da lei da vida,
é a crueldade de ter que se aceitar viver
quando a morte na sua passagem levou também parte da sua alma.
Nada se compara à dor de perder um filho...
não encontramos palavras para confortar,
não sabemos descrever,
mas jamais esqueceremos a tristeza daquele olhar.
Benvinda Neves
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