Guiamo-nos pelos acordes da nossa alma…
É como se uma papoila apaixonantemente bela e frágil
Pudesse nascer coberta de espinhos,
Assim são os ecos dos silêncios que não entendemos,
Porque todo o silêncio deveria ser lido no coração.
Às vezes plantamos sementes,
Que geminam em sonhos gotejados com lágrimas,
Porque das sementes que lançamos à terra
Nasce a esperança,
Que um dia floresçam.
Admiramos o canto e achamos a liberdade irresistível,
Desejamos por isso ser pássaros
E nem nos ocorre que há aves que tendo asas vivem no chão,
Por vontade, ou simplesmente por não precisarem voar.
Guiamo-nos pelos acordes da nossa alma…
Que às vezes são alegres e barulhentos,
Outras, tristes e melancólicos,
Mas é do equilíbrio entre os dois
Que compomos os nossos dias.
A imortalidade dos sonhos
Resulta das Primaveras constantes
Que ocorrem dentro de nós.
Que bom sabermos
que haverão sempre muitas Primaveras...
que haverão sempre muitas Primaveras...
Benvinda
Neves
Outubro
2013
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