Espera…
Triste este crepúsculo,
onde não é noite,
mas também já não é dia.
mas também já não é dia.
A serra escurece
e o verde que a cobre
surge num negro de sombras disformes,
surge num negro de sombras disformes,
transformado em pensamentos confusos.
Até o vento se esqueceu
que esta é uma noite de Verão,
que esta é uma noite de Verão,
e sopra com violência,
como se quisesse chegar a todos os recantos
e pudesse até esvaziar a alma.
Não sei porque espero
que o silêncio da noite me traga tranquilidade,
que o silêncio da noite me traga tranquilidade,
quando é o compasso do meu coração
que me sobressalta a mente.
Sei que a maioria das vezes
não verei a luz das estrelas
não verei a luz das estrelas
que hão-de surgir,
como todas as noites, a piscar lá longe.
como todas as noites, a piscar lá longe.
Mas espero-as...
talvez porque o seu pulsar me trás esperança.
Benvinda Neves
Agosto 2013
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