quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Voltei ao Barreiro...

Numa curta visita, não ficamos a conhecer os lugares,

é necessário voltar, palmilhar as ruas, usar os transportes públicos,

para termos noção de como vivem os residentes.

Voltei ao Barreiro...

desta vez, além de percorrer as ruas e passadiços junto ao rio,

espreitei também as longas praias 

e andei pelas Ruas e Ruelas mais antigas.

Junto ao estuário do Tejo, há algum trabalho de requalificação

e ficaram bonitos os passadiços que nos levam aos moinhos e às praias.

Um jardim bem cuidado, 

acompanhado de um belo passeio ao longo do rio,

ótimo para caminhadas em família.

Há até um clube de xadrez, com mesas no exterior e tabuleiros,

num convite a quem passa - muito curioso e demonstrativo

de que há sempre quem acredite e lute pelas mudanças.

Mas quando passamos da fachada principal, para as ruas interiores,

ficamos tristes com a pobreza e a degradação da maioria das habitações

deste centro histórico.

Também os barcos que fazem a travessia do rio Tejo

e que ligam a cidade à capital,

 funcionam de hora a hora ao domingo - muito pouco,

quando se deseja que cada vez mais se utilizem os transportes públicos.

Temos um país a várias "velocidades,"

muitos são os lugares que precisam mais do que promessas eleitorais.


















Benvinda Neves


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