Numa curta visita, não ficamos a conhecer os lugares,
é necessário voltar, palmilhar as ruas, usar os transportes públicos,
para termos noção de como vivem os residentes.
Voltei ao Barreiro...
desta vez, além de percorrer as ruas e passadiços junto ao rio,
espreitei também as longas praias
e andei pelas Ruas e Ruelas mais antigas.
Junto ao estuário do Tejo, há algum trabalho de requalificação
e ficaram bonitos os passadiços que nos levam aos moinhos e às praias.
Um jardim bem cuidado,
acompanhado de um belo passeio ao longo do rio,
ótimo para caminhadas em família.
Há até um clube de xadrez, com mesas no exterior e tabuleiros,
num convite a quem passa - muito curioso e demonstrativo
de que há sempre quem acredite e lute pelas mudanças.
Mas quando passamos da fachada principal, para as ruas interiores,
ficamos tristes com a pobreza e a degradação da maioria das habitações
deste centro histórico.
Também os barcos que fazem a travessia do rio Tejo
e que ligam a cidade à capital,
funcionam de hora a hora ao domingo - muito pouco,
quando se deseja que cada vez mais se utilizem os transportes públicos.
Temos um país a várias "velocidades,"
muitos são os lugares que precisam mais do que promessas eleitorais.
Benvinda Neves
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