Vale a pena o esforço de subir o morro
e admirar a parte mais antiga da cidade.
Almada Velha...
fica lá no cimo.
Assomando-nos à muralha,
temos uma vista fabulosa sobre o Tejo
e sentimo-nos pertinho
daquele Cristo que de braços abertos
nos conquista a admiração.
Lá em baixo ficou o cada vez mais desfeito
Passeio do Ginjal,
com as suas casas em ruínas
e os pontões a cederem ao tempo,
mas que nos conquista pela paisagem
e pela paz que nos trás o silencio e a beleza do rio.
Subimos mais um conjunto de escadas
e ruas íngremes
e ficamos no centro histórico da cidade.
Ruas estreitas e povoadas de gente,
nos seus afazeres de sábado de manhã.
Sem pressa - dois dedos de conversa
entre vizinhos
(com quase tantos anos quanto as casas),
que se cruzam a caminho das compras.
Aqui encontramos
edifícios antigos e emblemáticos,
como a Câmara Municipal, o Museu Medieval,
a Casa da Cerca, ou o Incrível Almadense,
dedicado a actividades sócio-culturais.
Gosto de Almada Velha...
Gosto sempre mais da parte antiga das cidades,
é ali que está a sua alma.
Gosto sempre mais da parte antiga das cidades,
é ali que está a sua alma.
Benvinda
Neves
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