Vinha distraída,
com os olhos perdidos no horizonte
e o pensamento a galopar
entre o azul do céu e do mar.
Tão cheios de esperança são uns dias,
tão vazios são outros...
Há dias em que somos tudo,
outros em que nos sentimos nada.
E quando me pergunto
qual das personalidades me pertence,
não tenho duvida que as duas.
Sou um misto de tudo e nada,
que se perde no vazio de alguns dias,
para se reencontrar
na linha infinita que me leva a alma
e ma devolve pintada de azul e branco.
Quanta esperança
há na linha do horizonte?
Tanta quanto a nossa capacidade de sonhar
e de acreditar que o mundo nos pertence.
Benvinda
Neves
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