Classificado como Monumento Nacional desde 1910
e como Património Mundial desde 1983
O Convento de Cristo...
é uma das obras mais notáveis da arquitectura nacional.
É composto por um conjunto de edificações:
as muralhas do castelo, a charola templária,
a igreja manuelina os claustros e o convento / hospedaria.
A construção teve inicio no século XII
e foi tendo sucessivas ampliações,
com diferentes estilos, até ao século XVIII.
Foi mandado construir pelo Mestre Templário Gualdim Pais,
fundador da cidade de Tomar.
Morada dos Templários e depois da Ordem de Cristo,
tendo o Infante D. Henrique
contribuído para a sua reconstrução e ampliação
quando foi nomeado governador da Ordem de Cristo.
Mais tarde D. Manuel, rei de Portugal
assume o cargo de governador e amplia ainda mais
com estilo decorativo renovador / estilo manuelino.
Segue-se D. João III que pensou transformar Tomar
numa "capital espiritual" e amplia o convento,
transformando a Ordem em monjes de clausura.
D. Filipe I de Portugal (II de Espanha),
assume também o governo da Ordem e prolonga
o convento e os claustros.
No Terreiro da Igreja tinham lugar
as cortes de Tomar.
A invasão do convento pelas tropas francesas
e a extinção das ordens religiosas monásticas,
trouxeram mudanças profundas.
Roubado o recheio e vendido em haste publica,
veio a ser residência de um particular.
Roubado o recheio e vendido em haste publica,
veio a ser residência de um particular.
Em 1845 D Maria e D. Fernando instalam-se no convento,
tendo este mandado destruir o piso superior do claustro
e da ala sul da hospedaria,
para ter melhor vista sobre a igreja quinhentista.
No final do século XIX foi entregue a militares,
tendo o estado reassumido a plena posse do convento
na ultima década do século XX.
Ao longo dos anos têm sido feitas muitas obras de recuperação,
com destaque para o restauro da charola templária,
que revelou um tesouro em pinturas maravilhosas.
O conjunto monumental deste monumento,
justifica as muitas imagens que partilho hoje.
A lamentar seriamente
o facto de não estar (pelo menos parte)
adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.
Incomodou-me muito
ver um jovem em cadeira de rodas
que teve que ficar pela entrada.
Não há razão que o justifique - continuamos
com as leis no papel, sem passar à acção.
O conjunto monumental deste monumento,
justifica as muitas imagens que partilho hoje.
A lamentar seriamente
o facto de não estar (pelo menos parte)
adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.
Incomodou-me muito
ver um jovem em cadeira de rodas
que teve que ficar pela entrada.
Não há razão que o justifique - continuamos
com as leis no papel, sem passar à acção.
Benvinda Neves
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