Batemos à porta,
que foi aberta por uma senhora com mais de oitenta anos.
Fomos ver o ultimo Alambique...
de Cheleiros,
que funcionou até há cerca de sete anos,
altura em que faleceu o marido da senhora.
Tão querida esta velhinha,
que abriu a porta e a alma a estranhos
e nos contou com lágrimas nos olhos
as "saudades" dos tempos melhores,
em que o marido era vivo e o filho tinha saúde.
Também nos contou peripécias
do tempo em que à lenha se destilava o mosto
e os homens "bebiam um copito"
e saiam a cantar...
Benvinda
Neves
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