Ontem o meu irmão, ganhou através da rádio,
dois bilhetes para a peça que está em cena, até hoje, no
Casino do Estoril:
"Quase Normais"...
Claro que não é permitido fotografar o espectáculo,
nem dentro do recinto do Casino,
por isso as imagens são do exterior
mas a reflexão é
sobre o Teatro Musical que assistimos.
Encenava um drama vivido no seio de uma família,
cujos pais nunca se recompuseram
da morte prematura do filho mais velho.
Os anos passam - a vida decorre,
mas dentro daquele lar
mantém-se vivo um filho que morreu
e ignora-se completamente a filha viva.
Aborda-se o tema da bipolaridade,
a forma como essa doença afecta toda a vida familiar,
a ética médica, as drogas e o suicídio...
Uma peça com uma carga emocional muitissimo forte,
com uma brilhante representação,
que não deixou ninguém indiferente.
Todos conhecemos dramas como este
mas por vezes é dificil
colocarmo-nos no lugar de quem os vive
e termos noção do seu enorme sofrimento.
Não há de certeza absoluta dor maior
que a de perder um filho.
Mas tem que haver força suficiente
para Amar a Vida
e sobretudo os filhos que estão vivos.
Quem vive estas perdas,
precisa de ajuda, compreensão e muito amor.
Quanto ao titulo:
"Quase normais"- de uma forma ou de outra
"todos somos"...
Quanto ao titulo:
"Quase normais"- de uma forma ou de outra
"todos somos"...
Benvinda
Neves
Excelentes registos e um texto bem elucidativo do que viste, parabéns.
ResponderEliminarobrigada amigo Carlos.
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