Assim me perco a olhar o horizonte,
a construir sonhos na linha infinita,
que limita apenas a aproximação física.
Mais além...sempre mais além...
tão longe estás,
que só o pensamento te trás a mim,
barco de ilusões, sem porto ou pouta.
Navego na sede de ser este o dia...
ou será que se pode percorrer a vida
sem nunca nos encontrarmos?
Estarei sempre perdida,
em marés descontroladas,
porque nasci para o mar,
mas nunca aprendi a navegar.
Benvinda Neves
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