Quando a gente quer muito,
pode o mundo inteiro conspirar contra nós,
que não nos demove a vontade.
Este ano, uma das semanas de férias de Verão,
foi destinada a ser passada com amigas em Setúbal.
O carro maior é que fez a viagem,
pois "mulher" tem sempre muita "tralhita" para levar
e uma semana é muito tempo - era preciso uma bagageira grande.
Lá fomos felizes e contentes, com a manhã destinada ao
"Moinho de Maré da Mourisca"...
Íamos andar de barco e avistar as ilhas com flamingos (que adoro),
antes de almoço e aproveitar o tempo até ao check-in.
Tanta pontaria que estava fechado - era dia de folga.
Sem desanimar combinamos voltar outro dia - talvez no regresso.
De volta ao carro - o motor dava sinal, mas andar nem pensar.
Várias tentativas depois, a amiga teve o pressentimento
que se teria enganado no combustível e atestado gasolina e não gasóleo.
Duas horas depois lá chegou o reboque da assistência em viagem,
e três horas e meia depois veio o táxi para nos levar e às bagagens, ao destino.
Tive tempo de fotografar a Mourisca em todas as posições
e ângulos de tanto que andei para a frente e para trás,
debaixo de um sol abrasador.
O taxista resolveu aproveitar para nos levar a "fazer turismo" pela cidade
e não quis ir por onde lhe disse que era muito mais perto.
Amavelmente guardaram-nos as malas antes da hora de check-in,
mas avisaram-nos logo que tínhamos que as carregar
porque o elevador estava avariado.
Finalmente sentadas para almoçar - quarenta minutos depois
vejo passar uma menina, com uma travessa para ir à arca refrigeradora
e resolvi tirar a duvida se aquele seria o nosso pedido.
"ah... sim... mas espera que eu ainda vou fazer"...
Mudamos para o restaurante mais ao lado,
resolvemos que já não queríamos peixe, pois estávamos esfomeadas,
vinham bitoques para todas - que era mais rápido de fazer.
Tive o cuidado de chamar o dono e pedir para se certificar do pedido,
pois a menina parecia "alma gémea" da do restaurante anterior.
Uma hora depois o restaurante esvazia e nós à espera dos pratos.
Veio o dono pedir desculpa que a jovem tinha acabado de ser contratada
e metia os pés pelas mãos. Claro que lhe disse que a culpa era dele,
que mentiu quando disse que se certificou.
Valeu que a comida pelo menos veio bem feita
e que àquela hora - almoçamos e jantamos (rsrsrrs).
Mas um dia que corre mal - é maior que os outros
e as aventuras sucedem-se.
Desta vez arrastamos as malas por dois pisos.
Valeu que os quartos e as casas de banho eram bons
e estavam bem asseados.
Contente porque o dia tinha acabado
e "amanhã só pode ser melhor",
estou deitada a ler, quando oiço um estrondo
e vejo a minha parceira de quarto estendida ao comprido no chão.
Depois do meu coração quase me saltar pela boca,
abriu os olhos e disse:
"amiga não te preocupes que estou bem".
Com o livro aberto não vi, mas a queda graças a Deus
foi da borda da cama e não de pé.
Estas são as memórias do nosso "azarado" primeiro dia de férias.
Mas felizmente contrariamos o ditado e o que
"Começou mal, correu depois muito bem".
As nossas energias positivas atraíram positividade
e seguiram-se dias de ótimos programas e boa disposição.
Gostei muito das férias em Setúbal,
uma cidade rodeada de Serra,
com praias maravilhosas e tanto para ver.
As imagens São da Mourisca, como não pode deixar de ser,
onde teremos que voltar outro dia.
Benvinda Neves
"Valeu que a comida pelo menos veio bem feita"... Mesmo que não estivesse o ideal com a fome que estavam a comida só podia estar ótima. :-)
ResponderEliminarehehheh... sem duvida. Almoçamos quase à hora de jantar. Foi um dia de testar o nervoso miudinho.
EliminarVenceu a vontade de termos umas boas férias - com mau começo, mas foi mesmo só isso.
Desejo de boa noite, grata pelo comentário.