Para variar, uma vez que o confinamento
e a obrigatoriedade de ficar junto ao domicilio,
não nos deixam grandes alternativas,
hoje fizemos o caminho junto à
Ribeira das Vinhas...
para o lado contrario, onde ainda não está tratado.
Alguém abriu uma clareira no pinheiro caído,
que impedia o acesso ao carreiro
e lá fomos pelos campos, até à zona da Terceira Circular.
Desembocamos junto a uma quinta,
onde os animais curiosos e amistosos vieram
até junto à vedação e na falta de melhor,
agradaram-se com umas festas,
sobretudo o burrinho, que até fechava os olhos
e estremecia os beiços, de prazer.
São precisamente estas festas que os animais
pedem com inocência,
que nos fazem falta nesta pandemia,
em que deixamos de beijar e abraçar os amigos.
Os afectos fazem parte da essência da vida
e por isso é tão dificil lembrar a todo o momento
que não podemos tocar nos amigos.
Pelo menos com o resto da natureza
podemos manter a normalidade
e o burrito e as cabrinhas, que não sabem do covid,
ficaram consolados.
(foto da autoria da amiga São - que registou os manos Neves)
Benvinda
Neves
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