Tempos muito difíceis que atravessamos
e que não podem deixar ninguém indiferente.
Hoje de manhã as ruas da nossa capital
eram o reflexo da tristeza que se abate em todos os lares.
Tudo deserto, com algumas lojas abertas, mas vazias
e meia dúzia de corajosos artesãos que tentavam a sua sorte,
nas Arcadas da Praça do Comercio,
voltados para a grande praça, onde não se via ninguém.
É um dó de alma e deixa-nos um nó na garganta
pensar que muitos não terão dinheiro para
colocar uma refeição na mesa.
Sei que a tragedia se abateu sobre o mundo
e que nenhum de nós gostaria de estar na posição do governo,
porque é dificílimo tomar decisões.
Mas não posso concordar que se feche todo o comercio
as 13 horas de um fim de semana.
Os comerciantes vão viver de quê?
Não morremos todos do mal, morremos do medo.
Desde o inicio da pandemia
que a aposta dos dirigentes foi nas medidas de repressão
e não nas medidas de informação.
Menos tempo de antena /covid, para exibirem as suas vaidades
e mais tempo de antena /covid, para apostar na informação
e fazer entender a quem os ouve a gravidade da situação
e sobretudo não criar exceções quando politicamente
lhes convém - porque isso desacredita e revolta.
Dias tristes os que vivemos,
como as Ruas da nossa bela Lisboa...
Benvinda
Neves
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