É um dos museus mais pequenos que visitei,
mas foi uma visita muito interessante,
com muitas curiosidades.
Ontem fomos ao
"Núcleo Museológico de Faróis"...
na Avenida Marginal em Paço de Arcos.
Faróis são estruturas elevadas,
geralmente com uma torre, cuja fonte de luz,
assinala ao navegante onde está terra
e a sua posição no mar, através da carta de faróis.
Não há um farol igual a outro e as fontes de luz
também são todas diferentes.
Inicialmente eram feitas fogueiras,
para avisar os navegadores que se estavam
a aproximar de terra.
Depois evoluiu para azeite, petróleo,
gás, electricidade e actualmente
com as preocupações ambientais,
painéis fotovoltaicos, como é o caso
do da zona protegida das Berlengas.
Foram evoluindo até deixarem de ser
de mecanismo manual - ligado à noite
e desligado de dia pelo Faroleiro,
que vivia no farol com a sua família.
Inventados depois, mecanismos de rotação,
alguns sobre mercúrio,
com aparelhos ópticos que conjugam espelhos
que produzem luz e obscuridade, fazendo distinguir
um farol do outro e projectando luz a quilómetros de distancia.
A lente hiper-radiante do Cabo de São Vicente no Algarve,
pode ser vista (em noite límpida) a 80 Km.
A segunda destas lentes, veio das Berlengas
e pode ser apreciada no museu.
Existe um código de honra, mesmo em tempo de guerra
(que só foi quebrado
uma vez - pelos Estados Unidos, na guerra do Vietname):
"Nunca se destrói um Farol",
pois o farol existe para salvar vidas.
Tivemos a sorte de ser um grupo só de 5 pessoas
e termos como guia o Faroleiro de 1ª classe, Mário Teixeira,
um apaixonado pela profissão,
que fala com alma sobre faróis, mar e pôr do sol.
Foi uma visita que todos gostamos muito.
Fica o agradecimento à Direcção de Faróis
e ao nosso paciente guia,
que respondeu às muitas perguntas
que todos fizemos.
A quem não conhece,
fica a sugestão desta interessante visita.
Benvinda
Neves
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