Domingo é dia de entrada livre
na maioria dos museus,
por isso decidimos que hoje era dia de visitas culturais.
Escolhemos Lisboa / Príncipe Real.
Apesar dos dias azuis, a manhã estava bem fria
(4ºc às nove da manhã), o que convida a caminhar,
para nos mantermos quentes.
Subimos a Rua do Alecrim, passamos o Camões,
espreitamos o miradouro de
São Pedro de Alcântara, visitamos
a Igreja de São Roque, e a de São Pedro de Alcântara
e desembocamos nas Ruas do Príncipe Real.
Apaixonada por arquitectura antiga,
dei comigo a fotografar um edifício belíssimo.
Enquanto perguntava o que seria,
já o meu irmão mais afoito, entrava na
"Embaixada..."
Portuguese Concept Gallery".
Foi assim que descobrimos que o
Palácio Ribeiro da Cunha,
um edifício de inspiração neo-árabe do século XIX,
foi transformado na galeria Comercial "Embaixada",
um espaço onde funcionam vários artistas nacionais,
focados no desenho, moda, gastronomia, etc.
O objectivo é a cultura
e a revitalização desta zona da cidade.
Não posso dizer que considero
ser o "ideal"para este palácio,
tanto mais que os tectos estão degradados
e muito necessita de restauro,
mas ainda assim é sempre preferível o "uso,"
a acabar como tantos outros em ruínas.
Aqui ficam algumas imagens
de mais um dos belos edifícios antigos da capital.
Um interior com inspiração moura
e alguns detalhes de Arte-Nova.
Benvinda Neves
Belíssimo palácio. Belos registos de "Sua Maldade".
ResponderEliminarNão sabia da existência deste palácio nem do seu uso, que concordo embora como dizes não é o adequado.
Assistimos hoje à apropriação de muitos edifícios do património arquitectónico, por particulares. A maioria que tenho visitado, estão transformados em unidades hoteleiras. Compreendo que um particular quando investe é para rentabilizar o investimento. Tenho pena que o estado não consiga manter este património e seja obrigado a vender. Não é (como digo) a solução ideal - mas a alternativa ao abandono e à ruína.
EliminarBoa semana, amigo Carlos - felicidades para o Café Bar da Guida.