Tenho andado fascinada com o
ninho de Peneireiro...
na floreira do andar ao lado do meu.
Inicialmente pensei que eram três bebés,
mas depois que começaram a movimentar-se,
apercebi-me que são quatro.
Pai e mãe colaboram na alimentação dos filhotes.
São incansáveis a trazer sapos, lagartixas e pequenos pássaros.
Desmembram-nos no prédio em frente
e só depois de se certificarem
que ninguém está por perto é que vêm até ao ninho.
Têm que lutar por vezes com um outro macho maior
que apareceu e tenta roubar a comida.
Mas ela fica brava e faz o corpo em forma de concha,
e tem conseguido trazer ela a refeição.
É uma mãe incrivelmente protectora.
Quando se apercebe que estou na varanda ou na janela
a espreitar o ninho, não sai da zona
e vai fazendo voos entre um prédio e outro,
como faz para afugentar os pombos.
Cerca de duas horas antes do sol se pôr,
chega e fica de vigia.
Quando escurece - vem para o murete da floreira
e as crias aninham-se por baixo dela
e assim ficam toda a noite.
Esta semana os pequenotes, por entre bicadas e sacudidelas,
libertaram-se da penugem e têm agora penas iguais aos adultos.
Tenho a certeza que nesta fase tinham imensa comichão,
pois coçavam-se como se tivessem pulgas.
Já esticam as asas e ameaçam pequenos voos
de um lado para o outro da floreira.
Duas são um bocadinho mais desenvolvidas.
Mais um dia ou dois e teremos mais
quatro pequenos falcões a sobrevoar o bairro.
Uma vida nova é sempre como um milagre.
Maravilhoso ter podido acompanhar
(mesmo que escondida)...
ninho de Peneireiro...
na floreira do andar ao lado do meu.
Inicialmente pensei que eram três bebés,
mas depois que começaram a movimentar-se,
apercebi-me que são quatro.
Pai e mãe colaboram na alimentação dos filhotes.
São incansáveis a trazer sapos, lagartixas e pequenos pássaros.
Desmembram-nos no prédio em frente
e só depois de se certificarem
que ninguém está por perto é que vêm até ao ninho.
Têm que lutar por vezes com um outro macho maior
que apareceu e tenta roubar a comida.
Mas ela fica brava e faz o corpo em forma de concha,
e tem conseguido trazer ela a refeição.
É uma mãe incrivelmente protectora.
Quando se apercebe que estou na varanda ou na janela
a espreitar o ninho, não sai da zona
e vai fazendo voos entre um prédio e outro,
como faz para afugentar os pombos.
Cerca de duas horas antes do sol se pôr,
chega e fica de vigia.
Quando escurece - vem para o murete da floreira
e as crias aninham-se por baixo dela
e assim ficam toda a noite.
Esta semana os pequenotes, por entre bicadas e sacudidelas,
libertaram-se da penugem e têm agora penas iguais aos adultos.
Tenho a certeza que nesta fase tinham imensa comichão,
pois coçavam-se como se tivessem pulgas.
Já esticam as asas e ameaçam pequenos voos
de um lado para o outro da floreira.
Duas são um bocadinho mais desenvolvidas.
Mais um dia ou dois e teremos mais
quatro pequenos falcões a sobrevoar o bairro.
Uma vida nova é sempre como um milagre.
Maravilhoso ter podido acompanhar
(mesmo que escondida)...
Benvinda
Neves
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