Ontem foi o dia escolhido pela Câmara Municipal de Oeiras
para homenagear os seus colaboradores.
Não faço ideia do porquê da escolha do 4 de Maio
(que por acaso não é a data inscrita nas medalhas),
pois esta cerimónia costumava ser integrada
nas festas do Concelho que são a 7 de Junho.
Para mim fazia sentido que condecorações
de mérito e bons serviços estivessem associadas
às festas da Vila
(mas haverá alguma razão que desconheço).
Embora reconheça o empenho de quem
se esforçou para uma cerimonia diferente,
com toda a sinceridade na minha opinião,
continua a ser "maçuda...maçuda...maçuda"...
Quatro horas
para entrega de medalhas - é mesmo muito tempo.
Lembro-me perfeitamente da minha primeira medalha,
a dos dez anos de serviço - num almoço oferecido
pela Câmara aos homenageados - em que o presidente da altura,
andou de mesa em mesa e teve uma palavra de apreço para cada um.
Gostamos de afectos...
Depois disso a dos vinte anos, duas de mérito - cobre e prata
e ontem a dos
35 anos de serviço publico...
Com o tempo, foi-se perdendo a "familiaridade" do acto,
que passou a ser feito em "massa."
Junta-se o "pessoal todo" e por ordem alfabética,
em cima do palco, com uma apresentação previa,
presidente e vereadores distribuem
uma "pilha de medalhas."
Quando digo uma "pilha" - é mesmo o que quero dizer,
pois é passado um "molho de medalhas" para ser distribuído,
pois só as medalhas de mérito vêm em caixa.
Sei que não será fácil tornar esta cerimonia
numa festa aliciante.
Independente do orgulho que se sinta
por ser homenageado,
acabamos por estar
"mortinhos para que chegue ao fim".
Sugiro que se tente - metade do tempo,
(ainda que tivessem que dividir as de mérito
e as de anos de serviço, para dias diferentes)
duas horas e o "lanchinho" de convívio
e seriamos
Homenageados mais felizes.
Um Viva Grande ao Município de Oeiras,
que tem sido o meu percurso de vida.
Benvinda
Neves
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