Quando era garota, por cá ouvíamos que o
"Carnaval é Trapalhão"...
e que "no Carnaval ninguém leva a mal".
Trapalhão porque qualquer coisa "mal enjorcada"
dava para nos mascaramos
e "ninguém leva a mal" - porque era feito de sátira e mal-dizer.
No Carnaval "a rir" faziam-se criticas sociais,
e satirizava-se (depois do 25 de Abril) a politica.
Hoje na maioria dos locais já não é assim,
importaram-se outras modas,
mas há ainda quem "brinque"
fazendo renascer as nossas origens.
Lá pelo nosso serviço, as "Folionas habituais",
trouxeram um rabula muito gira,
lembrando a todos que é ano de eleições autárquicas.
Vinha o diabo que aconselhava a votar em todos,
seguido do anjo que pedia para reconsiderar...
acompanhados pelos candidatos cheios de promessas.
Não faltaram os boletins de voto,
a urna que recebia os votos por cima,
mas que deixava serem retirados por baixo,
para ver se eram ou não do agrado
e até uma "juíza sem juízo" que validava o acto
e prometia resultados "lá para Outubro"...
Sem referencias partidárias,
porque a brincar... a brincar...
fica a gente a pensar...
que a maioria de nós vê os políticos como aqui
foram retratados.
"É Carnaval... ninguém leva a mal"...
E com a arte tão portuguesa para improvisar,
o encontro com 4 colegas que também brincavam ao Carnaval,
vestidas de macacos brancos a dizer "brigada CMO",
logo foram adicionadas ao grupo e chamadas de
"votos brancos..."
,
Sempre de Parabéns a Anabela Máximo,
o "cérebro" de todas as paródias...
E com a arte tão portuguesa para improvisar,
o encontro com 4 colegas que também brincavam ao Carnaval,
vestidas de macacos brancos a dizer "brigada CMO",
logo foram adicionadas ao grupo e chamadas de
"votos brancos..."
,
Sempre de Parabéns a Anabela Máximo,
o "cérebro" de todas as paródias...
Benvinda
Neves
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