Visitar Lisboa,
é caminhar horas por ruas e vielas
e descobrir uma cidade cheia de contrastes.
O Tejo é o coração da cidade.
Por ali se sentam no chão, nos muros e nas esplanadas,
os grupos de amigos, os turistas, os apaixonados,
os sonhadores e até os solitários.
O céu é azul e o sol incide sem obstáculos
e aquece quem o procura.
Passando o Arco da Rua Augusta
e entrando nas Ruas da Baixa,
a luz foge-nos, o azul desaparece e a sombra
desconsola, fazendo-nos sentir o frio.
Talvez por isso, as lojas estão apinhadas de gente
que mexe e remexe nos artigos em saldo,
perante os olhares críticos dos empregados.
Nas Ruas as esplanadas vazias,
à sombra dos prédios altos e estreitos,
onde os funcionários tentam cativar os transeuntes,
ligando aquecedores e distribuindo mantas.
Do alto o Castelo de São Jorge,
com o "presépio" a seus pés,
coroado pelos últimos raios de sol,
como se fosse ele os olhos da cidade.
Foram assim
"Duas Horas Palmilhando Lisboa"...
Benvinda
Neves
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