Há dias em que somos invisíveis...
ninguém nos vê, ninguém nos lê.
Porque assim o desejamos.
Há dias em que enrolamos a alma
na manta dos retalhos vividos
e nos escondemos do mundo.
Há dias em que precisamos de escutar a dor,
para limpar e deitar fora o que guardámos e não nos serve,
e ganhar espaço para encher de novo a alma.
É dificil o desapego, mas sem ele não há renovação.
Prendemos-nos a coisas tão poucas,
quando merecemos muito mais.
Talvez seja deste tempo cinzento
que me mexe cá dentro,
mas há dias que convidam à introspecção...
Benvinda Neves
Janeiro 2015
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