"Casa Museu Fernando de Castro"...

Estas férias no Porto, tinham como grande objetivo a visita à 

"Casa Museu Fernando de Castro"...

Pode parecer meio loucura, para quem não seja apreciador

de museus, palácios, igrejas, arquitetura, galerias, arte em geral.

Mas para nós a visita a este lugar vale bem uma viagem à invicta,

porque não teremos nunca palavras para descrever o que vimos,

nem as imagens que tenho têm a qualidade que merecia o local.

São imagens de telemóvel - sem definição.

Mas deixo a mensão a este lugar espetacular, 

e convido a agendarem visita, 

pois superou sem duvida o que esperávamos.

    Esta foi residência particular de dois irmãos, 

sendo que Fernando de Castro era um colecionador compulsivo,

sendo que a sua irmã Maria da Luz de Araújo Castro,

sempre o apoiou em vida 

e fez valer a sua vontade após a morte do mesmo.

Não há espaços vazios nesta casa de três pisos, 

onde a fachada simples, tal como nos conventos carmelitas,

não deixa adivinhar o espaço interior.

Por todo o lado há talha dourada, altares, Santos, Anjos, 

tudo o que se possa imaginar, de arte Sacra,

de certo adquiridos em antiquários que aproveitaram o fecho dos conventos

para adquirirem peças que pertenciam às suas Igrejas.

Quando ali entramos, ficamos com a sensação 

que ali viveu um acumulador, insatisfeito, 

sempre a desejar preencher com arte, o vazio que sentia.

Este é o meu entendimento, mas segundo a excelente guia Vera,

alguns historiadores descrevem como esquizofrênica esta coleção.

Por decreto de 15 de Dezembro de 1951,

cumprindo-se a vontade de Fernando de Castro,

a Casa foi classificada como Museu 

e passou a estar anexada ao Museu Soares dos Reis.

Uma visita que adorei e recomendo,

deixando um agradecimento publico

 à excelente guia / historiadora, Vera,

que nos proporcionou visita guiada com uma qualidade acima do habitual.

Benvinda Neves