Pela primeira vez, fui visitar o
"Convento dos Capuchos - em Sintra"...
designado anteriormente por
Convento da Santa Cruz.
Apesar de sabermos que os Franciscanos faziam votos de pobreza,
ficamos chocados com as condições de pobreza extrema
em que viviam os habitantes deste lugar.
Enterradas debaixo das rochas ficam celas pequeníssimas,
onde viviam, com portas com metade da altura,
para serem obrigados a postura de genuflexão, sinal de humildade.
Diz a lenda que andava D. João de Castro, 4º vice-rei da India,
em caçada pela serra, quando se perdeu.
Terá adormecido debaixo de um penedo
e em sonhos foi-lhe revelado que ali deveria ser erguido
um templo cristão.
Morreu sem realizar o sonho e foi o seu filho,
D. Álvaro de Castro, conselheiro do reino,
que em 1560 ali mandou construir o convento.
Foi habitado até ao final do seculo XVIII,
tendo sido abandonado em 1834, com o fim das ordens religiosas.
Adquirido pelo estado Português em 1949,
foi vitima de abandono e vandalismo.
Desde 2000 que a empresa
"Parques Sintra, Monte da Lua S.A."
desenvolve a recuperação e preservação do espaço.
Uma visita que me impressionou bastante
e me deixou a pensar em como é "tortuosa a mente humana".
Como é possível que perante a beleza de um lugar
como a serra de Sintra,
escolhessem viver quase enterrados?
A Serra de Sintra está classificada desde 1995
pela UNESCO, como
"Paisagem Cultural, Património da Humanidade".
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