Confesso que quando li a bibliografia sobre
Calouste Gulbenkian, fiquei bastante chocada.
Prefiro pensar nele apenas como colecionador de arte,
com um belo legado, que podemos apreciar no
"Museu da Fundação Calouste Gulbenkian"...
em Lisboa.
Gulbenkian nasceu na Turquia, mas viveu em Londres e Paris,
tendo mais tarde vindo para Lisboa para fugir à segunda guerra mundial.
Tratava a sua coleção de arte "como filhos"
e tentou que ficasse toda exposta na "National Gallery" de Londres,
mais tarde na de Washington, onde já se encontrava parte da mesma.
Outra parte da coleção encontrava-se em Paris,
pois ele tinha-a dividido com receio de a perder por causa da guerra.
Após grandes negociações
foi possível reunir toda a coleção debaixo do mesmo teto,
como era seu grande desejo e a mesma esteve exposta no
Palácio do Marques de Pombal, em Oeiras,
entre 1965 e 1969.
Catorze anos após a sua morte o
"Museu Calouste Gulbenkian"...
abre portas em Lisboa - homenageando o sonho do colecionador.
Mais de seis mil peças - desde a antiguidade
até ao principio do século vinte.
Arte Egípcia, faianças, pinturas, esculturas, joias, etc.
objetos que foi adquirindo nas suas viagens,
mostrando a sua grande admiração pela arte e beleza.
Uma Fundação composta por um belo Museu, auditório,
galerias onde decorrem sempre novas exposições,
um belo jardim que é um oásis no meio da cidade
e uma cafetaria com esplanada.
Quando morei em Lisboa, era um lugar
que frequentava assiduamente,
pois enquanto estudantes gostávamos de estudar no jardim.
"Gulbenkian" - como habitualmente dizemos,
um lugar onde voltamos sempre com prazer.
Benvinda Neves
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