quarta-feira, 12 de agosto de 2020

"Vila Real"...

Percebemos bem o dito popular:
"manhãs de Inverno, tardes de Inferno"
que caracteriza a cidade de 
"Vila Real"...

Estava um calor insuportável,
 que nos roubava a energia,
nos manteve encharcados o tempo todo
e nos fez procurar desesperadamente sombra.
Este é um lugar de temperaturas extremas.

Destaco a imensa simpatia de todos, com quem inter-agimos
 e também o bom repasto, nesta que
 é a capital da província de Trás-os-Montes.

Não me deslumbrou a cidade,
o centro histórico é pequeno e foi adulterado
por construções que o descaracterizaram.
Ainda podemos apreciar alguns solares antigos,
casas brasonadas e igrejas estilo Barroco.
A maioria  dos edifícios  ocupados por 
comercio de várias actividades,
o que ajuda a manter a sua conservação.
Tive curiosidade em entrar na 
Câmara Municipal, que está instalada num edifício 
em magnifico estilo Barroco, que foi o
" Hospital da Divina Providência." 
O interior é uma enorme decepção - foi completamente 
modificado e em nada corresponde 
às expectativas do exterior.
É triste quando  não sabemos preservar
o nosso legado histórico.
Costumo dizer que nunca saberemos quem somos
se nos esquecermos de quem fomos.

Segundo li existe actualmente uma grande aposta 
no desenvolvimento industrial, comercial e cultural.
Com papel importante desenvolvido 
pela Universidade e ensino Politécnico,
com intervenção e apoio à comunidade.

Foi criado um Parque Verde, junto ao rio Corgo
(que quase não tinha água) que valoriza a parte nova da cidade.
Vila Real é também conhecida 
pelos circuitos automóveis, como a 
taça do mundo de carros de turismo 
que decorre todos os anos no 
"Circuito Internacional de Vila Real".

A nossa ida a Vila Real teve como objectivo
a visita ao Palácio de Mateus - a "jóia da cidade."























Benvinda Neves



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