Santos Populares e os bairros típicos de Lisboa
enchem-se de cores, renovando a tradição.
Fui com a Belinha e a Vanda, no dia de Santo António à
Alfama...
É o bairro mais antigo de Lisboa,
com as casas estreitas coladas umas às outras,
descendo a colina desde o castelo até ao rio.
Tem vários miradouros (que já mostrei algumas vezes no blog)
com uma vista belíssima sobre a cidade e o Tejo.
Aqui os moradores são na grande maioria pessoas de idade,
que ali nasceram, casaram, tiveram filhos
e ali envelheceram.
Ouvi muitas vezes que o ambiente entre eles é familiar,
o que não surpreende, devido à proximidade das casas
e ao numero de anos que são vizinhos.
Nos últimos tempos temos nos noticiários,
a vergonha de ver velhos despojados
da casa que habitaram desde sempre,
para que as casas sejam adquiridas para turismo.
Daí que embora sendo o ambiente de festa,
não me passaram despercebidas as mensagens
que fui vendo um pouco por todo o lado:
"Serei Alfama até morrer"...
ou
"Alfama não cheira a fado,
cheira a povo, a solidão,
cheira a silêncio magoado,
porque querem matar a tradição".
Que o Fado de Alfama
não seja cantado entre lágrimas,
que quem tem o poder,
não deixe morrer a velha e bonita Alfama.
Quando visitamos Alfama
sentimos que ali também está a nossa alma.
Benvinda Neves
eu com a Belinha - numa foto da amiga Vanda
a Vanda e a Belinha - duas amigas queridas e super divertidas.
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