Hoje, pela terceira vez este mês,
estive junto de amigos que se despediam
de entes queridos.
Devíamos conseguir encarar a morte
com a mesma naturalidade
com que aceitamos o nascimento e a vida.
Mas a verdade é que
mesmo para os que temos fé,
é uma despedida dolorosa.
Gostei (ao contrário dos dois anteriores)
das palavras do padre que hoje
abençoou a cerimonia de "partida"
e houve três momentos que quero registar.
O convite a lembrar o momento mais feliz
partilhado com a pessoa falecida,
e a guardar no coração como a memória que fica.
Referiu ainda,
que tantas vezes nos lembramos
de santos desconhecidos,
de santos desconhecidos,
esquecendo que os mais chegados
são na realidade os nossos santos,
porque são esses que nos dão amor
e nos fazem felizes.
Por fim - que não nascemos para trabalhar,
mas para amar.
A vida foi-nos dada para a apreciarmos
e a aproveitarmos com amor.
O trabalho deve ser apenas uma consequência
da própria vida.
Estamos errados
sempre que não temos tempo para os outros,
porque temos que trabalhar.
Sábio este padre...
deixou-me muito para pensar...
Nascemos de mãos vazias,
partimos de mãos vazias,
que a gente leve o coração cheio.
Benvinda
Neves
OBRIGADO PELA LINDA PARTILHA.BJSSSS.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
Eliminarum padre excepcional - que dava gosto ouvir.
ResponderEliminarObrigada eu - pela visita e comentário.
Desejo bom dia