vai quase de certeza trabalhar, por isso quer é despachar-se.
Normalmente também é a hora que escolho,
porque não se apanha fila.
Mas não há regra sem excepção e hoje,
como se não bastasse ser 2ª feira,
tinha uma série de carros em espera até à caixa.
Ora, ninguém se levanta mais cedo para encher o deposito do carro,
até porque não costuma demorar mais que cinco minutos.
O cenário inesperado, deixa-nos logo os cabelos em pé...
uns suspiram, outros refilam, outros simplesmente aguardam.
Não sou diferente dos outros, também não fico contente,
mas não tenho "o stress" de chegar atrasada,
pois posso entrar até às 10h mas por norma entro às 8h.
Mas já vi reacções de todo o tipo, incluindo um senhor de fato e gravata,
com os filhos no carro,
arrancar a cancela com as mãos enquanto praguejava.
Olhando para a cabine e vendo duas pessoas lá dentro,
percebi logo que a razão da demora era uma "novata".
Quando chegou a minha vez, vi uma jovem atrapalhada,
com ar grave e gestos muito nervosos.
Na sua camisola dizia em letras grandes:
"Estou a Aprender a Fazê-lo Feliz"...
Uma forma belíssima que a empresa encontrou
de apresentar desculpas aos clientes,
quando alguém está em formação.
Sorri para a jovem e desejei boa sorte.
Ela retribuiu-me com um grande sorriso
e desejou-me boa semana.
Às vezes somos tão intolerantes.
Que tal Aprendermos a Fazer-nos Felizes?
Benvinda Neves
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