No Jardim do Palácio Marquês da Fronteira,
fica esta bonita obra de arte,
uma Fonte lindíssima,
encrostada com porcelanas e vidros
do serviço de jantar que foi servido na
inauguração da casa.
Como costume na época, serviço de jantar
que tivesse servido o Rei,
não podia voltar a ser usado.
Daí ter surgido esta ideia de se decorarem
nichos e fontes nos jardins,
com a loiça partida (vemos em mais palácios).
A Casa da água / Casa do Fresco ou
"Fonte das Conspirações..."
por ser o lugar ideal para se conversar sem ser ouvido,
por causa do barulho da água,
que se cruzava nas várias direcções
e porque tem um portão que garantia a privacidade.
Aqui se podia conversar de qualquer assunto,
com a certeza de não ser ouvido por terceiros.
Voltei quando todos os visitantes estavam
noutro lugar do jardim, para poder fotografar "sem gente".
Sei que é ridículo e nada racional,
mas não gostei nada de estar dentro deste lugar.
Acompanhada senti desconforto,
mas sozinha causou-me angustia e medo.
Pensei depois se seria claustrofobia, mas o espaço é minúsculo.
Talvez um destes demónios
povoe alguma das muitas histórias da minha infância.
Benvinda
Neves
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