sábado, 14 de fevereiro de 2015

Ventos...




Ventos...


Apareceste como brisa,
num dia quente,
que me suavizaria a alma
da secura da solidão...

Sem querer,
transformaste-te num vendaval,
que me sacudiu a vida,
a virou do avesso 
e seguiu caminho,
sem notar os estragos da passagem.

Demora arrumar emoções...
mais ainda a confiar em ventos.


Benvinda Neves

Fevereiro 2015


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