domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Quando temos medo ou dúvida, os nossos olhos também se "encolhem"...
O nosso Olhar Espelha
sempre os nossos Sentimentos...
sempre os nossos Sentimentos...
Quando temos medo ou dúvida,
os nossos olhos também se "encolhem"
(era assim hoje, o olhar de todas as ovelhas que aguardavam para a tosquia.
Podíamos ver medo nos seus olhos.
Muito me surpreende que haja quem não consiga adivinhar sentimentos
nos "outros" seres vivos.
Há quem consiga adivinhar apenas os seus próprios sentimentos)
Benvinda Neves
Maio 2013 - Quinta do Pisão / Cascais
sexta-feira, 24 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Tempo de vida…
Tempo de vida…
Adormeceste na
sombra…
Sentaste-te para
descansar,
Depois de longa e extenuante caminhada,
Que te quebrou a
força e a vontade.
Involuntariamente
ficaste…
Foste ficando,
No cómodo limbo que mantém mornos os sentimentos
E acho que sem querer
adormeceste.
Ficaste a
dormitar naquela sombra meio temperada,
Que mantém meio-vivo um quase morto
E faz morrer um
quase-vivo.
Desculpaste-te
que esperavas a Primavera
E na Primavera
que esperavas o Outono,
Mas o tempo
mudou, e como todos dizemos
“Já não é o que
era”.
Já não há
Primaveras, já não há Outonos,
As estações do
ano são cada vez mais iguais
E o único tempo
que todos conhecemos
É o tempo de
vida…
Que queremos não
seja sempre igual
E dele, não
queremos só uma sombra.
Queremos
Primaveras, Verões, Outonos e Invernos
Para nos
sentirmos vivos.
Precisamos dos diferentes tempos,
Para nos temperar a vida
E todo o tempo é
sempre pouco.
Benvinda Neves
Maio 2013sábado, 18 de maio de 2013
Se fosses só natureza…
Se fosses só natureza…
Se fosses só natureza, serias um campo de Primavera,
Extenso, até onde os meus olhos vêm,
Delírio de cheiro e cor onde me quereria sempre perder.
Teu corpo brilhante ao sol da manhã,
Ondularia no vento para se insinuar e me seduzir.
De margaridas estaria coberto teu peito,
Com odores doces e quentes,
Sobre o qual não me cansaria de sonhar.
Teus olhos papoilas de intenso vermelho e negro
Reflexos de uma alma viva e cheia de paixão.
Longos teus dedos de caules ágeis,
Percorrendo a pequenez
do meu corpo,
Acendendo intenso desejo de em ti ficar.
Se fosses só natureza …
Serias um campo selvagem,
Que eu desejaria nunca deixar.
Benvinda Neves
Maio 2013
Onde morrem os pássaros?
Onde morrem as gaivotas?
Será que sucumbem nas águas,entre as vagas,
No meio de gritos estridentes?
Onde morrem os pássaros,
Que
não vejo seus corpos,
nas árvores que lhes servem de casa?
nas árvores que lhes servem de casa?
Porque morrem todas as aves longe do lar
Quando o amor morre dentro do coração?
Porque chora o tempo quando me dói o ser
E não chora quando se calam todos os pássaros?
Ventos de lamento que varrem a alma
E a deixam nua,
num vazio que não se explica.
num vazio que não se explica.
Despe-se a alma,
no mesmo sitio onde se despiram os corpos,
no mesmo sitio onde se despiram os corpos,
Estranha-se o silêncio,
onde antes era murmurado o desejo.
onde antes era murmurado o desejo.
Diluvio e vento em dia de Primavera,
Como se o tempo quisesse varrer e lavar o
mundo.
Onde morrem os pássaros,
Se não é no sítio onde morre o coração?
Benvinda Neves
Maio 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
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